segunda-feira, 8 de junho de 2009

Fluminense x Botafogo

O famoso clássico vovô teve mais um de seus milhares de capítulos escrito na noite passada. Neste, vimos um jogo muito fraco, onde duas equipes de imensa história e tradição pareciam não mais que equipes de pelada, muito a quem do que se espera de um Fluminense x Botafogo.

Fluminense - Mesmo saindo com a vitória, o time tricolor não mostrou um futebol de boa qualidade. Entretanto, já se percebe um time-base em formação. Lamento por estarmos no meio da temporada e a falta de uma equipe formada pode ser determinante para o decorrer do último semestre.

Thiago Neves não é o mesmo do ano passado, pois alem de não chamar o jogo para si, quando acionado, não cria nada, sendo praticamente nulo dentro das quatro linhas. Carlos Eduardo não se achou em campo, facilitando o trabalho da zaga alvinegra. Conca, mesmo que não esteja mais no auge de sua carreira, sempre demonstra muita vontade, mas é prejudicado com a falta de apoio no ataque do lateral João Paulo, o príncipe da cinderela, que mais se preocupa em pentear o cabelo do que correr em campo. Marquinho, por sua vez, é um jogador bastante limitado, mas sua determinação em campo merece ser levada em conta. Seja de direita ou esquerda, na frente ou atrás, com um ou dois marcadores, lá está ele atrás da bola.

A zaga foi muito bem em campo. Segura, não trouxe muitos problemas para Berna, goleiro de atuação impecável, sempre atento e firme nas jogadas. Sem dúvidas merece ser o titular da equipe.

Por último, o ataque do Fluminense. Leandro Amaral voltou a jogar após 3 meses parado. Sua falta de ritmo era evidente, mas sua vontade e qualidade pareciam as mesmas da Libertadores. Em um lance de extremo talento, ele lançou Fred, que matou a bola, encobriu o goleiro e a empurrou de cabeça para as redes. Uma verdadeira obra de arte verde, branco e grená.


Botafogo - O que falar sobre o jogo de ontem? Não falarei nada, basta só você, leitor, ir à postagem sobre o último jogo que você verá a minha opinião sobre a partida.

Sempre, sempre mesmo, os mesmos erros são cometidos pela equipe do Botafogo. Erros de marcação, de passe, chutes errados, faltas desnecessárias etc. Nosso treinador mostra cada vez mais sua incapacidade em substituir algum jogador. No banco de reservas do jogo de ontem, não havia UM zagueiro. Cadê o Wellington? Tudo bem, ele não é um belíssimo jogador, mas quando jogou, o alvinegro goleou e fez uma boa partida. Ao invés de colocar este, Ney Franco coloca no time Emerson. Substituições só com 30 minutos de jogo, 6 por meia dúzia ou volante por zagueiro, improvisando alguém. Nada mais a declarar sobre este assunto.

No ataque alvinegro vimos um Victor Simões que apenas corria, quando chutava a gol, a bola ia sempre para fora. Tony é bem esforçado, mas no ataque, nem parece um atacante.
Nosso meio acabou. Não há criatividade, velocidade, passes. Leandro Guerreiro, nosso melhor volante, é deslocado para a zaga, para quê? Fahel, nem precisa comentar. Lucio Flavio nem toca na bola. Léo Silva quando entrou errou dois passes importantes em 2 minutos. Cadê o meio, Ney Franco?

Alessandro, mais uma vez, foi vaiado e o treinador insiste em deixá-lo em campo. Apesar de que nos últimos dois jogos ele vem sendo substituido.

Onde estão as contratações? O diretor André Silva veio falar que não dá para contratar Damian Diaz porque não está dentro de nossa realidade. O salário de 68 mil reais não está nas condições do Botafogo. O engraçado é que o Botafogo tem dinheiro para Jean Coral, Diego, Lucas Silva, Léo Silva, Fahel, Alessandro... Onde está o dinheiro da venda de Maicosuel e do tão famoso fundo de investimento?
Esse time não é o Botafogo que eu torço, mas sim um time que pegou emprestado o uniforme, o escudo, o estádio e as sedes do GLORIOSO, o nosso imenso prazer.

Manuel Camillo e Diego Mello

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