domingo, 12 de julho de 2009

Sofrimento bem-vindo


Ontem o Botafogo enfrentou o lanterna Avaí fora de casa. O duelo decidiu quem ficou com a lanterna do Brasileirão. E, para variar, o jogo foi sofrido, assim como os últimos anos do Glorioso.

Mesmo com vento forte, que já deu um gol ao goleiro Eduardo Martini no ano passado, as equipes insistiam em jogar com a bola alta a longa distância, o que sempre atrapalhava as jogadas. Quando havia uma passe rasteiro, o lance levava perigo.

O vento ajudou o time do alvinegro, que fez dois gols em bola parada. O primeiro foi em uma cobrança de falta de, novamente, Juninho. O segundo em uma cobrança de falta de Lucio Flavio para Renato, de calcanhar fazer o gol.

No segundo tempo a pressão, que era dos cariocas, foi dos catarinenses em cima deles.

O uruguaio Castillo, goleiro alvinegro, salvou o Glorioso em alguns lances, como em um chute de Muriqui, e, provavelmente, recuperará sua vaga no time titular. Além das boas defesas, o que volta a equipe é a tão famosa catimba uruguaia. Em todos os jogos em que o goleiro participa e que o alvinegro esteja vencendo, ele se "machuca", atrasando o jogo e irritando a torcida e os jogadores adversários.


Na etapa inicial nossa defesa, apesar de pouco trabalhar, quase comprometeu. Nos lances em que o ataque avaiano chegava, sempre existia perigo, já que os defensores nunca acompanharam os atacantes. Com a segunda etapa e uma pressão maior, a defesa mostrou seus defeitos. Em mais um não acompanhamento, o gol avaino saiu.


Novamente Alessandro perdeu um gol feito. De frente para o gol chutou quase na lateral. O zagueiro polivalente Eduardo esteve bem na marcação no primeiro tempo, mas no segundo diminuiu o ritmo, assim como todo o time. Outro que perdeu um gol foi o ex-Avaí Batista, que sozinho isolou a bola.

O nosso "maestro" Lucio Flavio estava, como sempre, perdido em campo. Em 5 minutos de jogo ele passou três vezes a bola, acertou 1 passes e errou 2. Tudo bem, ele estava jogando de segundo volante, mas para quem é contratado para resolver os problemas de um time não pode errar passes bobos e não ter velocidade.

O meia Renato, apesar do gol, não agradou. Sem velocidade, erros de passes e chutes ruins, ele saiu de campo, mas, infelizmente, o volante Fahel entrou. Ele até que não teve uma má atuação, mas está longe de ser considerado um dos melhores do elenco, como fala nosso treinador.

A estreia de André Lima não foi muito boa. Seu companheiro de ataque correu por todo o campo, defendeu, atacou, mas também não teve uma brilhante atuação. Os dois juntos, sem muito treinamento, não darão certo. Victor Simões diversas vezes ia para o mesmo lugar onde André Lima estava, atrapalhando o ataque alvinegro. O novo atacante errou muitos passes, mostrando que está fora de ritmo de jogo.

Nosso treinador Ney Franco errou ao colocar o jovem Alex Lopes para o jogo. Numa partida entre os dois lanternas, fora de casa, muita chuva não se coloca um jogador inexperiente em campo. Mas não foi só ele que errou. Ele, a comissão técnica e diretoria tiveram a irresponsabilidade de colocar em campo 3 jogadores com forte gripe. Tudo bem, eles pediram para jogar, mas pela situação em que estava o tempo (chuva e vento fortes), alguém com gripe não se sai nem de casa.

Em um contra-ataque de Reinaldo, o gandula do estádio jogou uma bola em cima do jogador, ela não chegou, mas poderia ter atrapalhado o resultado da partida. Uma punição ao Avaí não seria exagero.


Diego Mello

3 comentários:

TPR disse...

BOTAFOGO AJUDOU AFUNDAR UM POUCO MAIS O LEAO DA ILHA

Anônimo disse...

AVAI!!!

Unknown disse...

Crise no Avai !!